sábado, 21 de janeiro de 2017

Little lion woman

[Desde já, grata pelo pedido].

     Lutamos pela sobrevivência desde espermatozoides. Tivemos de ser os mais rápidos, aptos e aceitos. Doeu respirar pela primeira vez, já nascemos chorando. É instintivo lutar, falando sobre viver.
     Daí crescemos, é preciso lidar com qualquer complexidade mais profunda ou podendo ser superficial também. Seres humanos adultos. Civilizados, racionais, conscientes... É o que deveríamos ser. "Mas, quando tudo dá errado, mesmo que só um pouco, fica claro que não somos nada além de animais".
     É verdade que muitas vezes lutamos contra nossos próprios instintos, nossos próprios animais. Mas, lutamos. Contra tudo e todos.


No momento  estou numa luta boba, parecer séria e impessoal, ignorar meu...

[...] Esse rascunho é de 2015 que reencontrei agora e não tem como amassá-lo lata de lixo abaixo. Continua mais atemporal que nunca.
Perdoa que mal sei como continuar. Mas que continue a luta, the show must go on.

"- O que significa essa frase do teu insta?
- É de uma música de Sígur Rós, tá em islandês. Og ég fæ blóðnasir en ég stend alltaf upp. Mais ou menos...Mesmo que meu nariz sangre, eu vou me levantar". 

sábado, 15 de novembro de 2014

(...)

Tanto, tanto tempo sem me ver aqui. De certo, sempre houve inspirações. E como disse a um Herr, talvez as achasse em tons pessoais e outros, vá lá... Bobos. Menções quadradas e discutidas estão por praças virtuais. Eu, pessoalmente, prefiro biscoitos por um parque ou jardim. 
Finda que silêncio se fez de tanto necessário, de tanto pragmático e reflexivo de um tanto. Não menos inconclusivo.


Diz-se tanto em nada falar.
(...)
 - “Todo dizer precisa da falta, todo discurso e todo sujeito são incompletos” (Carlos Boës).
- “O silêncio não são as palavras silenciadas que se guardam no segredo, sem dizer. O silêncio guarda um outro segredo que o movimento das palavras não atinge” (Le Bot).
- “O silêncio está, na verdade, representado em qualquer enunciação e está repleto de sentidos. O sujeito da enunciação muitas vezes sugere sem dizer e faz com que a linguagem adquira, paradoxalmente, uma leveza e um peso tal que a palavra tangencia o silêncio”
- “O silêncio é fala de um ausente” (Freud).
- “O silêncio se apresenta como o limite da palavra, da representação do mundo, um lugar vazio que se oferece aos sentidos possíveis, às infinitas possibilidades do imaginário para os interlocutores. É no intervalo do silêncio que algo continua a ressoar, algo fecundo que subjaz o discurso”.

(...)


terça-feira, 4 de março de 2014

Até que caleidoscópio

  Feira Internacional. Itália. Vidro mosaico. De todo orgulho, meu pingente.
  Pendia em bolsa azul, junto a tantos outros. Batia, esbarrava, fingia cair, argola que o segurava era aberta já. Até que fui ao shopping. Até que fui lavar minha mão. Até que caiu. Até que estilhaçou, e estilhacei junto. Tão colorido, mosaico fluido, envolvente. Até que jazia. Até aqui.


  Que podia fazer? Jazia. Só juntei. Eram estilhaços. Cortaram-me dedos porque voltaram os cacos para mesma bolsa azul. A mesma bolsa azul de todo resto, das chaves, dos lápis, do dinheiro, do celular. E cortavam, cortavam. Caos, cacos cortavam.
 Basta. Saiam todos. Até que os coloquei ali na estante. Pedaços esperados despedaçados. Até que os vomitei ali. Tanto que vomitei. Ânsia de vômito. Vidro cortante. Eram o que eram. O que jaziam. Até que ficaram ali. Tempos.
  Quando bem, faltava lhes observar. Até que. Até que se eu junto aqui, junto ali. Pera. Junta ali e aqui. Têm forma. Meu pingente não jazia, nunca jazeu.


"César Pereira: Procura-se cola mil. Tratar com a Nix — com Rhaíssa Bentes Leonel". 

  Precisava de cola. Precisava de cola. Era quebra-cabeça, era cortante; precisava de cola. De tudo óbvio, não lhe eram os mesmos traços. Quem há de ser o mesmo depois de estilhaços? Certo de que falta ali uma parte, pedaços que a água levou. Certo de que marcas e traços dos cacos estão ali. E certo também que se coloco na luz, brilha o mosaico. Até que é caleidoscópio. Aquele que tentei construir de mãos próprias, de tudo irresoluto, guardei-o. Já tinha tal precioso em mãos, ou em bolsa azul.

  Porque é preciso que quebre, que corte, que vomite, que passe tempo. Até que se redescobre que nunca jazeu. Que precisava cola. Que brilha, caleidoscópio. Até que a parte que água levou deixou espaço pra ver a janela ali fora. 
                                                                                   Rh

domingo, 8 de dezembro de 2013

Rua dos Bobos

  Era uma casa muito engraçada. Não tinha teto, não tinha nada. Ninguém podia entrar nela não. Porque na casa não tinha chão. Ninguém podia dormir na rede, porque na casa não tinha parede. Ninguém podia fazer pipi, porque pinico não tinha ali. Mas, era feita com muito esmero na rua dos bobos número zero. Mas, era feita com muito esmero. Na rua dos bobos. Número zero.
   Uns quatro aninhos, talvez mais ou menos. Curiosa menina, menina curiosa. Leitor conhecedor, tinha eu  minhas diletas cantigas. O Cravo brigou com a Rosa. Toda a história debaixo de uma sacada. Apreciadora de dramas, curiosa menina. Quanta laranja madura, menina... Que cor são elas? Elas são verde-amarela, vira Rhaíssa, cor-de-canela. Vira, Rhaíssa cor-de-canela. Dessa, o agrado servia pela roda atrapalhada, mãos cruzadas. Por certo, tínhamos de virar de costas pra roda. Se essa rua, se essa rua fosse minha, eu mandava, eu mandava ladrilhar. Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhantes. Para o meu, para o meu, para o meu amor passar. Realmente o agrado de dramas. Certo de que eu refletia sobre eles. Por mais boba que fosse, não era lá boba.
  Mas, a casa... A casa muito engraçada. Desafio. Casa, você existe? Você não existe? Parede, não?! Teto?! Pinico, tudo bem, demagogia minha fazia acreditar que nem precisava mais de pinico. Por que rua dos bobos? E o número zero? Por que o número que existe, mas não é nada?


Haveria alguma casa de número zero que não conhecia? Um conjunto bobo com uma rua boba? Era só um terreno baldio? Então, por que era casa? Por que tão engraçada? Curiosa menina, menina curiosa.




     Uns dezenove anos. Luna? Te chamam de Luna? Luna, luna, luna. Lovegood.


 Daí, Luna? Dai que a Casa sempre esteve ali, apesar de ser tão engraçada aos outros. Dai que existir ou não existir, nem tanto importava. Ela não é bem concreta, nem pé no chão. Teto não! Se é pra ver a lua cheia, Luna. Pinico não porque merda não tinha ali. Ela sim era feita com muito, muito, muito esmero, localizada em um bobo ou uma boba, no começo de tudo, do zero, menina. E aqui ninguém entra porque são os sonhos de um coração.

 Rhaíssa.

domingo, 13 de outubro de 2013

Fuckin heroes

        Bem que podia severamente entorpecer-me em criar outro malcriado post que diz que fala diferentes línguas. Experimento pareceu mais trava línguas, trava ouvidos. Entre tanto leitor, leitor que segue até agora pode me permitir o gracejo, mesmo agora, como por hábito, esfumaçado.



-Parece que eu fumo, né?
- É, tipo uns três cigarros agora.
- Parece que eu tenho tattos?
- Parece. Umas 3, no mínimo...
- Parece que eu...
- Parece que gosta de rock, daquele pesadão.
- Sério?
- É, parece...
    
 Séries, filmes, histórias mostram tais atrapalhados, por certas, tragicômicos ou apenas trágicos. Aqueles que não lhes é necessário inimigo real; consegue ser ele mesmo seu próprio, ainda que virtual. Que pisam nos espinhos por eles plantados, que a confusão lhes segura na insegurança que fracasso lhes segue. Os anti-heróis.
      Negras ovelhas? Patinhos feios? Cisnes negros?
    

    Carlitos é dos meus diletos. De mudo, pouco tinha.
    Hope? I’m sorry, but I don’t want to be an emperor. That’s not my business. I don’t want to rule or conquer anyone. I should like to help everyone - if possible - Jew, Gentile - black man - white. We all want to help one another. Human beings are like that. More than machinery we need humanity. More than cleverness we need kindness and gentleness. You are not machines! You are men! You have the love of humanity in your hearts! You, the people, have the power to make this life free and beautiful, to make this life a wonderful adventure. [Chaplin].


    Não tenho tanto a dizer. Talvez pra fazer jus aos que erram, aos que caem. Seus corações Lhe comprazem, se guardam humildade. Porque anti-heróis são antes, Heróis. 


                                                                                                                         Rh.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

For A Wild Heart

- My english sucks. Sorry for the mistakes.
- Français? Pas parfait de tout, mais le courage manque pas, ptit chérie. Les fautes, on s'en fiche, d'accord?
- Tradução/ Adaptação livre [...]

- One day, someone ask to me if i write in english in my blog. Why not? It was a drunk idea, actually, my dear reader.
- Si un îvre peut avoir une bonne idée, pourquoi pas se laisser aller? Voilà qu'écrire en trois langues semble drôle, cher lecteur. Essayer, au moins.
- Estás a me entender? Rir? Beber? Aceita um copo, leitor.

- I was far of this blog for months. Come back like this seems circense. I love.
- Tu sais, lecteur, mon cher... J'étais bien en l'air, par terre, et dans l'eau bien plongée. Mais, comme une fête foraine, je reviens. Enfin, le lien.
- Degustar biscoitinhos, tomar leite e bebidas... Há tempos não fazia. Eis que, respeitável público, os respeito. Adorável é voltar.

- So, all this might to be a non verbal Manifestation. Tell many words and, finally, tell anything. Always drunk ideas.
- Si parfois on essaie de dire, et à la fin, on dit rien, porquoi continuer? Toujours fou folle Manifestation.
- Por dizeres tanto, pode-se nada dizer, leitor. Manifesto o manifesto. Daqueles gritos e mudos.
 
- Wild animals run for a forest. People think they are agressive, cold and dangerous.
- Les sauvages animaux peuvent courrir partout dans la forêt. Et les gens croient qu'il sont agressifs, froid et dangereux. Les abrutis!
- Selvagens animais podem correr e correm pela floresta. O povo lhes acredita agressivos, frios e perigosos. 

- But, my dear reader, the fear could be even inside the most big creature heart's.
- Alors que, cher lecteur, la peur peut être même au coeur... Au coeur de... Coeur de... Je te chuchote... Et ben, au coeur de la plus sauvage bête. 
- Quando, em verdade, caríssimo leitor...Olha, espirrou sangue!
Em verdade, o medo pode estar até mesmo nas entranhas viscerais da mais feroz criatura.

- And, how a such little thing, such little creature can be so dangerous? Be careful. Have fear. Brase yourself.
- Mais, comment, mon lecteur si cher, une si petite créature peut être si dangereuse? Fait attention. N'ayez pas peur. Mais non! Ayez peur. En garde!
- A duvidar, no entanto, como é possível tão pequena criatura ser tão perigosa. Cuidado! Tenha medo. Luta!



- Yeah, i swear a rainbow of good luck, honey. Even if you are a really nice person.
- Ouais, je te souhaite un arc-en-ciel de bonne chance, cher. Même si tu es vraiment quelqu'un très gentille.
- Ah sim, eu te desejo um arco-íris de boa sorte, querido. Até mesmo se és uma pessoa muito boa.

- Hey! I just want you have some fun.
- Mais je veux juste te faire plaisir.
- Ei, calma ai! Vamos curtir.

                                           
          
-  You don't have to skeep. Fucks up your monday.
                 - [-----------------------------] step1.
                   - [-------------------------------] Monday.

- On sunday some running? You don't must to run. Look the ocean. Eternity begins and ends with ocean's tides.
- Faire la course le dimanche? Mais, je te raconte... Pas besoin de courrir! Regarde la mer. L'éternité commence et termine avec les vagues de la mer.
- Vais correr no domingo? Não... Aprofunda-te, observa o oceano. A Eternidade começa e termina junto com as ondas do mar.


- Float fear.
- Plaque la peur.
- Medo?

- For a Wild Heart, the World. Because even A Wild behavior have a Heart.
- Pour un coeur Sauvage, la Salvation. Parce que même un être sauvage sauve son coeur.
- A este coração selvagem, o mundo. Porque até mesmo um selvagem tem coração.

                                                                                                                  [ Jean ♥]
                                                                            
                                                                                                                    Leonel, Rhaíssa.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

[Untitled]

Porra de dedicatória.

 
     Leitor. Se vês confusão, vidros quebrados, retrovisores arrancados, acelerando por ouvir música. Estamos rumo ao muro.  




   Aquela sensação de que eu não devia ter todo esse poder nas mãos. Plenos dezenove. Conduzir o que normalmente pessoas mais velhas e com tempo de carreira conduzem. Rumo ao muro.

  Qual é a conduta, doutora? Suspende a medicação? Associa? Quais exames? Outros diagnósticos a excluir?
E só paciente tem a Síndrome da bata branca.

  Era pra bater. Sempre tem de bater. Quebrar. Batida forte. Todos vivos. Porque bate na falta de Título, bate na atenção. Aura. Sacudindo. Rumo ao muro.

  No domingo, tinha vomitado. De tanta raiva. Nas páginas agora. Cheiro estragado que devaneia? E eu que sei.

                                                                                                                       [Wanted]

  E eu que sei. Por mais que quisesse fugir, mal compreendesse porque tanto, eu que sei. Sei que ainda que bata, que quebre, que vá rumo muro, é aqui que eu tenho de estar. Pilotando espaçonave, viajando em derivações do coração, com um dito aparelho azul petróleo.

                                                                                                  [Gonna foster the pepole, Mr.]

  Irritada também com pessoas bitoladas. Irritada! Intimida. Não entendemos porra nenhuma desse teu blog. Escreve essa merda pra todo mundo.
Essa merda pra todo mundo.

Merece nem título. Quebrei ele também. Atropelei, vomitei.

Precisa nem ler. Nem comentar. Nem ver. E eu que sei. Essa merda.




Casse-toi si tu viens me faire chier avec tes idioties, je vais te plaquer... Contre le mur.