sábado, 15 de novembro de 2014

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Tanto, tanto tempo sem me ver aqui. De certo, sempre houve inspirações. E como disse a um Herr, talvez as achasse em tons pessoais e outros, vá lá... Bobos. Menções quadradas e discutidas estão por praças virtuais. Eu, pessoalmente, prefiro biscoitos por um parque ou jardim. 
Finda que silêncio se fez de tanto necessário, de tanto pragmático e reflexivo de um tanto. Não menos inconclusivo.


Diz-se tanto em nada falar.
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 - “Todo dizer precisa da falta, todo discurso e todo sujeito são incompletos” (Carlos Boës).
- “O silêncio não são as palavras silenciadas que se guardam no segredo, sem dizer. O silêncio guarda um outro segredo que o movimento das palavras não atinge” (Le Bot).
- “O silêncio está, na verdade, representado em qualquer enunciação e está repleto de sentidos. O sujeito da enunciação muitas vezes sugere sem dizer e faz com que a linguagem adquira, paradoxalmente, uma leveza e um peso tal que a palavra tangencia o silêncio”
- “O silêncio é fala de um ausente” (Freud).
- “O silêncio se apresenta como o limite da palavra, da representação do mundo, um lugar vazio que se oferece aos sentidos possíveis, às infinitas possibilidades do imaginário para os interlocutores. É no intervalo do silêncio que algo continua a ressoar, algo fecundo que subjaz o discurso”.

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Um comentário:

  1. Rhaíssaaaa
    Estou sem celular por tempo indeterminado, pf reative seu facebook ou me mande um e-mail
    bmartinslavarda@gmail.com

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