Pró logo. Até o logo, foi este e assim será, já que mal está sendo e mal começando a ser, o mais extravagante. Das palavras truncadas e merecidas, das pesquisas buscadas, das viagens colocadas, das fotos prendidas, dos tempos encontrados. Do ato experimental leitor e escritor.
[Glu, glu, Dadá. Em Tzara]
Nonsense? Tem de realmente não ter sentido para ser sentido? Tem de ser controladoramente aceito, racionalmente pensado para que eu? Leia o nada, Tristan, compreendo tudo.
E isso, nada ou tudo, elevado ao Cubo? Dali, Logo.
Ser supera ter
Crer acima de entender
Teatro, pintura, livro, dança, música, cinema, escultura que te fazem girar
Crescer-te
Em nuvens
Tivesse de tudo em ser metal
Graça tinha em ser irreal?
Que podem cair lágrimas por crer
Pouco importa como
Crer no quê se vê
Coração
Faz-se alma
Real imaginação.
[Bubble toes]
"Elle demeura ainsi, prolongeant délicieusement son séjour au Pays des Merveilles, tout en sachant qu'il lui suffirait d'ouvrir les yeux pour retrouver la banale réalité". Alice au Pays des Merveilles, de Lewis Caroll.
Dedos escrevem, abrem livros. São todas cores, brilhos, cheiros. Herança dos olhos azuis. Versão letrada do Brasil falta. Surrealismo não.
Fim do post(e). Que sentido queres?
Rhaíssa Bentes Leonel.