quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

[Untitled]

Porra de dedicatória.

 
     Leitor. Se vês confusão, vidros quebrados, retrovisores arrancados, acelerando por ouvir música. Estamos rumo ao muro.  




   Aquela sensação de que eu não devia ter todo esse poder nas mãos. Plenos dezenove. Conduzir o que normalmente pessoas mais velhas e com tempo de carreira conduzem. Rumo ao muro.

  Qual é a conduta, doutora? Suspende a medicação? Associa? Quais exames? Outros diagnósticos a excluir?
E só paciente tem a Síndrome da bata branca.

  Era pra bater. Sempre tem de bater. Quebrar. Batida forte. Todos vivos. Porque bate na falta de Título, bate na atenção. Aura. Sacudindo. Rumo ao muro.

  No domingo, tinha vomitado. De tanta raiva. Nas páginas agora. Cheiro estragado que devaneia? E eu que sei.

                                                                                                                       [Wanted]

  E eu que sei. Por mais que quisesse fugir, mal compreendesse porque tanto, eu que sei. Sei que ainda que bata, que quebre, que vá rumo muro, é aqui que eu tenho de estar. Pilotando espaçonave, viajando em derivações do coração, com um dito aparelho azul petróleo.

                                                                                                  [Gonna foster the pepole, Mr.]

  Irritada também com pessoas bitoladas. Irritada! Intimida. Não entendemos porra nenhuma desse teu blog. Escreve essa merda pra todo mundo.
Essa merda pra todo mundo.

Merece nem título. Quebrei ele também. Atropelei, vomitei.

Precisa nem ler. Nem comentar. Nem ver. E eu que sei. Essa merda.




Casse-toi si tu viens me faire chier avec tes idioties, je vais te plaquer... Contre le mur.