Leitor. Se vês confusão, vidros quebrados, retrovisores arrancados, acelerando por ouvir música. Estamos rumo ao muro.
Qual é a conduta, doutora? Suspende a medicação? Associa? Quais exames? Outros diagnósticos a excluir?
E só paciente tem a Síndrome da bata branca.
Era pra bater. Sempre tem de bater. Quebrar. Batida forte. Todos vivos. Porque bate na falta de Título, bate na atenção. Aura. Sacudindo. Rumo ao muro.
No domingo, tinha vomitado. De tanta raiva. Nas páginas agora. Cheiro estragado que devaneia? E eu que sei.
Irritada também com pessoas bitoladas. Irritada! Intimida. Não entendemos porra nenhuma desse teu blog. Escreve essa merda pra todo mundo.
Essa merda pra todo mundo.
Merece nem título. Quebrei ele também. Atropelei, vomitei.
Precisa nem ler. Nem comentar. Nem ver. E eu que sei. Essa merda.
Casse-toi si tu viens me faire chier avec tes idioties, je vais te plaquer... Contre le mur.
Genial. Continue..sempre.
ResponderExcluirMuito obrigada, pessoa anônima. Obrigada :)
ExcluirForte esse hein! Hahaha ;D
ResponderExcluirA culpa é de eu gostar de ser sinestésica. Quero colocar todos os leitores dentro do que eu estou sentindo, ou ao menos tentar. Faço pelas palavras, músicas,figuras, linguagem, figuras de linguagem etc
ExcluirSim, esse foi forte pra mim ;)
j'adore
ResponderExcluirMerci! *.*
ExcluirTambém a loucura tem um padrão. Um padrão às avessas, um padrão de improbabilidade, mas ainda assim um padrão. Com isso não se quer de modo algum desprezar a fulminante descarga emocional da bonequinha russa, ao contrário, busca-se, em uma mais profunda e holística análise, ver, para além dos retrovisores (ou do que sobrou deles), como são as coisas.
ResponderExcluirÀs vezes é bom vomitar. Necessário. Vital, mesmo. Evita intoxicações e suas consequências altamente inconvenientes. Nos permite ver como uma caixinha de presente com a fitinha mais abobalhadoramente linda do mundo maravilhoso de Willy Fantástico na verdade pode muito bem estar cheia de objetos cujo orgulho literário leva-me a descrever com o vago e ambíguo termo "deselegante".
Em tempo. Uma improbabilidade perfeitamente calculada torna-se o seu inverso. Em tempo. Talvez sejam palavras por demais misteriosas, como sói acontecer com essas pessoas que tudo dizem, mas é tudo em código. O que eu expresso nesse texto, o faço muito mais por uma questão de cumplicidade estilística, e menos pelo fato de que dois mentirosos sutis se reconhecem no primeiro parágrafo um do outro e vice-versa, ou o verso do inverso, mas você já me entendeu(?), então só posso dizer com a pouca sinceridade que tenho para gastar hoje que aguardo, como sempre aguardo, o próximo capítulo.
PS: até este post, eu a considerava uma autêntica machadiana. Agora estou confuso.
PS 2: estude sobre os libelos, moça. Sério. Quando estudar, vai entender.
Ei! Eu gostei!
ResponderExcluirAhh, sua linda. Obrigada *.*
ExcluirApesar de toda essa explosão, muita gente gostou, verdade. Fiquei um tanto surpreendida =p
Busca-se chamar a atenção com meios grotescos da linguagem? Ou somente tentar expressar em palavras o que sente?
ResponderExcluirNem sempre se alcança o que se deseja. Tentativas frustradas induzem a textos incompreensíveis. O que realmente desejamos?
Enfim... Imaginemos um mundo perfeito, sonhos incríveis, um amor platônico que ficou para traz ou que ainda esta por acontecer... Um sonhador, talvez, pudesse confirmar esses pensamentos, mas não sou assim. Se me perguntar direi que sou um sonhador, com certas diferenças é claro! Minhas conquistas são meus sonhos, meu amor guardo comigo, meu mundo perfeito?! É estar com você.
Agora que te confesso tentei de uma forma não casual expressar o que sinto, mas não seria uma confissão e sim uma declaração que restou-se infrutífera. Pois a arte de admirar são de pessoas que são invisíveis aos olhos dos escritores.
Boa noite, rose blanche
Quem és tu? Por que me chamas de "rose blanche"?
ExcluirQuem és tu?
O que escreveste no início parecia confuso. Talvez, confuso proposital para me ser correspondente ou irônico ou nada.
O texto, no entanto, tem muita sinceridade. Sinceridade pertubadora. E adoravelmente bela. Obrigada.
Mas, quem és tu? Quem és tu?
Fiquei aflita, taquicárdica, com nó na barriga... Quem és tu?!
E acredita, há pouca coisa realmente invisível a escritores. Nem tudo é o que parece.
ExcluirUma nova inspiração desencadeia um vasto universo de idéias. Mas porque parar de escrever? Porque usar as palavras como um vômito de palavras desordenadas?
ResponderExcluirSua música, seu trocadilho e suas entrelinhas formam sua identidade, sua criatividade, sua aptidão, seu coração... Boa noite, rose blanche
Eu não vou parar de escrever. Escrever me é visceral, fatalmente vital. Porém, geralmente eu demoro até publicar um post no blog. As inspirações surgem e eu fico maturando o post na cabeça, na maioria das vezes. Uma das exceções foi este post. Por isso, classifiquei-o como possivelmente o pior de todos. Não maturei tempo o suficiente, não digeri nada, ele foi vomitado. Porque eu precisava; para que liberasse um pouco do que eu guardava comigo. Ira. Disforia.
ExcluirSim, inspirações e seu vasto Universo.
A desordem aos olhos alheios é a minha capa. Carimbado no post: CENSURADO. Não posso tudo dizer. Aí que entram, ou saem, ou desentram, entram e saem, as entrelinhas.
Sim... Minha identidade de rose blanche?
De alguma forma, obrigada.
Boa noite.
Tentando responder teu primeiro comentário, sr. Anônimo...
ExcluirA liguagem grotesca é pela sinestesia. Os leitores precisam entender e sentir o máximo possível o que eu estou sentindo. E se sinto raiva, expresso raiva e quero isso provocar. Mais que expressão, foi explosão.
A Literatura tem uma certa mágica que pode emprestar mesmo aos escritores amadores ou pseudo-escritores como eu. Por mais que eu quisesse expressar algo, transmitir algo, a biblioteca infinita da Imaginação de cada leitor cuida de entender de algum jeito diferente. Da forma que lê.
Ser incompreendida é o de menos a mim. Tão acostumada a isso.
O resto do teu primeiro texto me paralisa. Só penso em saber: quem és tu?
Sou uma sonhadora. Sonho com mundos perfeitos. Posso confirmar teus pensamentos.
A declaração germinou, acredita.
Um post por poesia, aguardo ansioso por uma nova... Bom dia, rose blanche
ResponderExcluirBom dia, sr.
ExcluirAnsioso por uma nova poesia? Um novo post?
Eu também. Penso em alguns projetos, mas nada concluído. Gostarias de algo meu inconcluído?
Um amigo meu, projeto de escritor também, um dia me disse que eu era bem Machadiana. E que textos Machadianos são assim, demoram até sair, ficam sendo maturados por um bom tempo.
Acredito que os escritos anteriores a "Ouisense" guardavam mais o estilo Machadiano. E que as últimas peças recitadas têm uma cara mais...? Mais o quê? Quê achas?
O veto esta suspenso
ResponderExcluirEm um dia tão especial quanto o dia da poesia e nenhum post?
Acredito que a mensagem oculta em minhas palavras tornou-se incompreensível. Uma poesia para celebrar a vida e a lembrança do que aconteceu dia 14 de março ainda está a ser escrita.
Queria lhe desejar Feliz Aniversário e Feliz dia da Poesia. Pois estive a espera de um novo diálogo com minha escritora.... No entanto não previ que o processo de maturação do qual falas seria tão agonizante.
Antes de terminar meu desabafo, vou lhe contar uma breve história:
Em tempos mais antigos, alguns tipos de flores eram cultivadas com certos carinhos e significados. Nessa mesma época a dificuldade que jovens amantes apaixonados encontravam para desfrutar de seu amor era suprido por flores que carregavam significados e mensagens proibidas.
Assim como as flores, você carrega em cada texto que escreve um significado.
As flores que recebera são ambiances, elas possuem um significado "gratidão e estima". Todavia, tenho eu próprios significados para elas, que talvez um dia lhe diga.
Uma vez me perguntou, porque rose blanche? Sei que entenderá com esse meu breve suspiro de escritor... Mas acredito que muitas peças ainda estejam faltando para que desvende o óbivio. Afinal, o invisível aos olhos dos escritores faz a arte de admirar mais preciosa.
Boa noite, rose blanche.
Sinto muito, mas o tempo transcorrido mostrou-me o quão ingênuo continuo. E quão ser romântico tornou-se antiquado. Sei que não entende. Deixe que lhe explique, duas rosas e uma Julieta. Dois Romeus e uma Julieta. Não serei colocado em xeque e também prefiro não alimentar esse sentimento que brotou em meu coração. Seu silêncio e sua inércia ferem-me, mas sei que alguém que esteja mais próximo que eu seria uma escolha melhor. Alguém que fosse algo melhor que eu. Alguém que sempre estivesse por perto. Alguém que fique no mesmo status que o seu. Desculpe se não sou o que você poderia esperar. Espero que este cavalheiro esteja a sua altura, pois este escritor está pendurando suas Botas.
ResponderExcluirAdeus, rose blanche.
Algumas vezes precisamos de um empurrãozinho para cair... Em outros momentos caímos por distração ou outros por fatores. E nesse momento em que vemos o impacto da queda antes de sua consumação. Eis que surge, algo que lhe segura, com firmeza, com força, alguém que não se importa de cair com você. Como um laço que te prende e não solta, este amigo poético vem te laçar, por ficar tanto tempo distante de sua paixão. Não importa o quão pareca inacabado nosso quebra-cabeça sempre temos um tempinho para achar a peça que se encaixa, e assim sucessivamente. Por mais que não possa oferecer o que eu preciso, ainda posso ser seu conselheiro, confidente e amigo.
ResponderExcluirBoa noite, rose blanche.
http://forfun.art.br/alegria/
ResponderExcluirbaixa ;)
Obrigada pelo presente :)
Excluir