E quando palavras te faltam, e os cachos te enlaçam
E quando dizer não é significar, e significa o que digo
E quando labirintos espelham folhas que refletem luz obscura
E quando os fardos estão fartos deles mesmos que querem cair
E quando se sabe o que quer, e querer sem querer é belo saber
É quando prefiro a canção que acalenta e afaga
Que ad verba o paradoxo do refrão vi(scer)tal.
Rh.
E quando a mãe fica sem palavras com tudo a filha escreve????
ResponderExcluirÉ quando ela também percebe que, além das palavras, há sentimentos muitas vezes pouco compreendidos.
ExcluirTe amo, mãe
Com a colher, colher de pau na mão
ResponderExcluirA menina Miragem remexe o caldeirão
Que será que simboliza esse tal de caldeirão?
Simboliza, não, pois é
O Seu próprio coração
Mexe, arranja e tempera
Tira logo uma poção
Bebe tudo, guti-guti
Sorve, quente, uma paixão.
Demorei pra comentar porque estava querendo captar a essência da coisa. : )
Bem, muito obrigada pelo poeminha. VOu tentar responder à altura desta essência. Lembre-me se eu fugir.
ExcluirProvei do teu poeminha também. Muito saboroso, obrigada, meu caríssimo leitor.
Talvez ainda esteja faltando algo nesse caldeirão. Certamente, é preciso curso de culinária, conhecer boas receitas...
Sim, bem quente. É tudo caldeirão. Melhores sabores vem com a colher que mexe.
Guti-guti.
Lembra-me*
ExcluirE quando o mundo te mostra inteiro e você continua sozinho...
ResponderExcluirE quando escrever já não é passatempo, é terapia...
E, nossa, que desejo estranho. Que vontade louca de pegar meu lápis, meu caderno e voltar pra mim mesmo. Que saudades de mim.
Solitude tão somente. No final, teremos só a Deus e nós mesmos.
ExcluirTerapia que seja. Totalmente necessária. Assim seja.
Que teu desejo apaixonado em escrever seja aqui encorajado. Bradar ao lápis e ao papel o que tanto explode aqui dentro. Saudade profunda de si mesmo...
E quando nos lembramos do "ser" que se confronta com o que fazemos
E quando a essência deve reinar pra que sejamos nós mesmos.